quinta-feira, 8 de novembro de 2018

- da alma -


A alma encontrava-se pesada
Venho envenenando-a com a passar dos dias
Sabe-se lá o maldito motivo disso
O sono já não é mais meu companheiro de todas as noites
A bebida sendo arrancada de meus dedos
Antes que ela arranque-me dos dedos
A alma segue pesada
Sabe-se o porquê!
Hoje vi fotos
Fotos de 250 semanas atrás
Percebi que a alma não era assim
Isso se criou
Ela não nasceu assim
Criou-se como?
A vida "tecnicamente" flui bem
O coração preenchido
Os pensamentos
Os sorrisos
O que diabos acontece com você alma?
Envenenando-se sem me consultar?
Alcoolizando-se sem minha companhia?
Ah ingrata!
Aguarde-me
A saideira é por minha conta
E ela não sairá tão cedo!

Diogo Guedes
08/11/2018

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