segunda-feira, 7 de novembro de 2016

- um ano, pós mariana -


Sobre homens, mentiras, mas não só
Dentro de mim corria um rio
Um tanto verdade
Um outro tanto fingido
Comia amores
Sonhos
Vidas não faziam sentido
Pois em cada meia verdade
Se esconde um inteiro perigo
E cada mentiras juntas criaram um bicho
Que me mata
Que te mata
E que matou meu espirito
Sugou minha alma, afundada na lama da mentira em vício
Naquela barragem da mente, se escondia um perigo
O que os olhos não vêm
O coração se afunda no lixo
Mente pobre que esconde o sumiço do amor mais puro do mundo
Morre gente
Morre planta
Morre bicho
Dentro de mim corria um rio
Um tanto verdade
E um outro tanto fingido
Na crueldade de acumular mentiras, como quem acumula sorrisos
Toda barragem cede
Toda mente padece
E todo coração chora de um olho seco

Que sangra de sangue e lama... fez-se outro rio

Texto de Criolo
07/11/2016

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