sexta-feira, 8 de abril de 2016

- bêbado -


Claro que envio
O que seria de um texto sem alguém para ler?
Pobre texto na estante
Empoeirado
Esquecido
Suas linhas jamais na vida de alguém
Seus contos jamais imaginados
Claro que envio para sua leitura
Afinal, o que escrevo é para ser lido
Não por mim
Eu escrevi
Solto meus filhos ao mundo
Vão conquistar novos corações
Do meu vocês já sairão
Vão!
Vocês são livres
Apenas vão
Claro que deixo você ler
Afinal, textos são livres
Afinal, textos têm vida
Afinal, textos transmitem vidas
Afinal, ahh final
Dói o coração quando vou chegando ao final
Ao final cheguei
Afinal, ahh final!
Final cheguei!

Diogo Guedes
08/04/2016

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